Curitiba é chamada de CWB porque esse é o código IATA do Aeroporto Internacional Afonso Pena, que representa a cidade em voos e registros internacionais.
O “C” vem de Curitiba, e o “WB” teria surgido de antigas abreviações usadas em sistemas aéreos para indicar a região “Western Brazil” (ou “oeste do Brasil”).
O curioso é que esse código acabou virando um apelido carinhoso da cidade. Hoje ele aparece em placas, camisetas e até nas redes sociais, como uma forma moderna de dizer “sou de Curitiba”.
Virou uma marca da cidade, assim como o pinhão, o tubo do ônibus e a friaca que os curitibanos adoram comentar.
O que significa CWB?
CWB é o código internacional do Aeroporto Afonso Pena, que serve Curitiba. Ele foi criado pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) para identificar a cidade nos sistemas de aviação do mundo inteiro.
Cada aeroporto recebe um código de três letras, usado em passagens, etiquetas de bagagem e painéis de voo.
Em Curitiba, ficou CWB: o “C” vem do nome da cidade, e o “WB” teria sido adotado para representar o trecho “Western Brazil”, ou seja, o oeste do Brasil.
É importante lembrar que o código não substitui o nome da cidade, ele apenas identifica o aeroporto.
Por isso, quando você vê “CWB” numa passagem, significa que o seu voo chega ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Muita gente acaba confundindo e dizendo que “vai para CWB”, mas, tecnicamente, o código se refere ao aeroporto e não à cidade em si.
Mesmo assim, o apelido pegou e hoje CWB virou sinônimo de Curitiba, tanto nos voos quanto nas conversas de quem vive por lá.

Como o código CWB foi escolhido?
Como já vimos, o código CWB foi criado pela IATA para identificar o Aeroporto Internacional Afonso Pena, seguindo o padrão internacional de três letras usado na aviação civil.
No caso de Curitiba, o “C” vem do nome da cidade, mas o “WB” sempre despertou curiosidade. Até hoje, nem a IATA nem a Infraero têm registros oficiais que expliquem sua origem.
As principais hipóteses apontam para situações comuns na criação de códigos durante a década de 1950, quando o sistema começou a ser adotado no Brasil:
- Código herdado: o mais provável é que o “WB” tenha vindo de tabelas antigas de companhias aéreas, usadas antes da padronização internacional feita pela IATA.
- Grafia antiga: alguns associam o “W” à antiga forma “Curityba”, usada até meados do século XX, embora não exista registro que comprove essa ligação.
- Adaptação técnica: há quem acredite que o “WB” tenha sido apenas uma combinação livre escolhida para evitar repetição de códigos com outras cidades do mundo.
Mesmo sem explicação definitiva, o código acabou ganhando fama. CWB ficou fácil de reconhecer e, com o tempo, ultrapassou o balcão do aeroporto, virando um símbolo local e parte da identidade curitibana.
Como CWB virou apelido de Curitiba?
CWB virou apelido de Curitiba porque o código do aeroporto acabou sendo adotado pelos próprios moradores como símbolo da cidade.
O que começou como uma simples identificação de voos ganhou vida fora do aeroporto.
Aos poucos, o CWB passou a aparecer em camisetas, placas decorativas, murais de rua e até em perfis de redes sociais.
A sigla virou uma espécie de marca registrada do curitibano moderno: curta, fácil de lembrar e com um toque de orgulho local.
Nas redes, hashtags como #CWB e #MadeInCWB são usadas para marcar fotos da cidade, eventos e até pequenos negócios.
Também é comum ouvir expressões como “rolê em CWB” ou “nascido em CWB”, mostrando como o código saiu das passagens aéreas e entrou de vez no vocabulário cotidiano.
Se você quer aproveitar esse clima local e planejar sua viagem, vale conferir a melhor época para visitar Curitiba: clima, preços e eventos que valem a viagem.
Para muitos, dizer “sou de CWB” é um jeito de mostrar identidade. Uma forma discreta, mas cheia de significado, de dizer “sou daqui, da terra da gralha-azul, do pinhão e do tubo de ônibus“.
Como brincam os próprios curitibanos: “Aqui a gente não fala muito. Só diz ‘CWB’ e todo mundo já entende“.
Curiosidades e fatos sobre o Aeroporto Afonso Pena
O Aeroporto Internacional Afonso Pena (CWB) foi aberto em 1944 como aeródromo militar.
O local tinha função estratégica: servir de base para aviões aliados que patrulhavam o Atlântico Sul em busca de submarinos inimigos.
Em 1946, o aeroporto passou a ser usado para voos comerciais e se desenvolveu junto com o crescimento da cidade, ganhando novos acessos, hotéis e comércio ao redor, principalmente após a Copa do Mundo de 1950.
Em 1974, a Infraero assumiu a administração e, desde 2021, a operação está sob responsabilidade da CCR Aeroportos.

Hoje, o Afonso Pena é reconhecido pela organização e eficiência. Pesquisas da Secretaria de Aviação Civil e da Infraero colocam o terminal entre os melhores do país em satisfação dos passageiros, com destaque para limpeza, conforto e sinalização.
Outra curiosidade é o clima: por estar em uma região fria e sujeita à neblina, o aeroporto tem um dos maiores índices de pousos por instrumentos do Brasil. Mas, mesmo assim, mantém alta regularidade nas operações.
Para o visitante, a experiência costuma ser tranquila. As esteiras funcionam bem, há boas opções de café e o acesso até o centro é simples, seja de ônibus executivo, táxi ou carro por aplicativo.
E, se sobrar tempo, o terraço panorâmico oferece uma bela vista das pistas e do pôr do sol sobre a Serra do Mar.
Informações úteis
Para quem pretende chegar ou sair de Curitiba de avião, vale anotar os dados principais do aeroporto:
- Nome oficial: Aeroporto Internacional Afonso Pena (CWB)
- Endereço: Av. Rocha Pombo – Águas Belas, São José dos Pinhais – PR, 83010-900
- Telefone: 0800 727 4720
- Como chegar: há várias opções: ônibus executivo, táxi, carro de aplicativo ou transfer privativo.
- Tempo médio até o centro: entre 25 e 40 minutos, dependendo do trânsito e do horário.
O trajeto até a cidade é tranquilo e bem sinalizado. Se o tempo permitir, dá até para aproveitar o caminho e observar as áreas verdes e o clima fresco que já anunciam a chegada à capital paranaense.

